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1.
Rev. saúde pública ; 43(4): 682-688, Aug. 2009. tab
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: lil-520820

ABSTRACT

OBJETIVO:Descrever formas de violência externa e indireta que afetam a saúde mental de trabalhadores de programa de saúde da família, bem como as estratégias desenvolvidas pelos trabalhadores para viabilizar seu trabalho e se proteger psicologicamente. MÉTODOS: Estudo qualitativo do processo de trabalho no Programa Saúde da Família, realizado nos municípios de São Paulo, Ribeirão Preto e Embu (SP), em 2005. Foi utilizada a abordagem teórica da psicodinâmica do trabalho, que propõe a criação de grupos de reflexão com os trabalhadores. Buscou-se identificar aspectos subjetivos do trabalho, situações de sofrimento psíquico e estratégias utilizadas pelos trabalhadores para lidar com o sofrimento e continuar a trabalhar. RESULTADOS: A organização do trabalho no Programa expôs os trabalhadores a: situações de violência, por vezes invisível; sentimentos de impotência frente às situações de precariedade; não-reconhecimento dos esforços realizados; falta de fronteiras entre aspectos profissionais e pessoais; convívio intenso com situações de violência doméstica e social; medo do risco de exposição; sensação de integridade moral e física ameaçadas e temor de represália. Foram observadas situações de sofrimento psíquico decorrente da violência no trabalho, intensificados no Programa Saúde da Família pelo convívio cotidiano com situações de violência que geram medo e sentimento de vulnerabilidade. CONCLUSÕES: As repercussões psicológicas geradas pela violência no trabalho, nem sempre expressas sob a forma de transtornos psíquicos, foram observadas em situações de elevado sofrimento. Os trabalhadores desenvolvem estratégias para minimizar esse sofrimento, se protegem psiquicamente e continuam a trabalhar; buscam construir redes de solidariedade e de proteção com a população visando à diminuição da vulnerabilidade. Aprendem, na experiência acumulada, a detectar situações de risco evitando aquelas que acreditam serem ameaçadoras.


Subject(s)
Humans , Stress, Psychological , National Health Strategies , Health Workforce , Job Satisfaction , Mental Health , Occupational Health , Violence , Qualitative Research
2.
Interface comun. saúde educ ; 11(21): 79-92, jan.-abr. 2007.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-446961

ABSTRACT

Este estudo foi realizado com agentes de trânsito que, por diversas razões relacionadas à organização do trabalho e ao fato de terem a rua como espaço de trabalho, estão expostos a intensas situações de agressões verbais e, por vezes, físicas. Com base no estudo de uma situação particular, espera-se contribuir para a compreensão do impacto da violência na saúde mental dos trabalhadores que atuam na rua e seus reflexos na saúde, no desenvolvimento do trabalho e de suas relações. O trabalho baseou-se nos princípios teóricos/metodológicos da psicodinâmica do trabalho. Trata-se de um método circunscrito no âmbito da pesquisa-ação, que pressupõe uma ação transformadora na situação estudada. Resultados indicam que o convívio com a violência no exercício do trabalho produz nos trabalhadores, de um lado, um forte impacto na saúde mental e, de outro, o desenvolvimento de estratégias e uma inteligência relacionada ao trabalho para poderem continuar a trabalhar.


This study was conducted with traffic agents who, for a variety of reasons connected with the organization of work and the fact that the streets are their work environment, are exposed to intense verbal and even physical aggression situations. Based on the study of a particular situation, we hope to contribute to the understanding of the impact of violence on the mental health of workers whose workplace is the streets and the impact of this upon their health, their work performance and their relations. This study was based on the theoretical and methodological principles of work psychodynamics, a method limited to the field of research-action, which presupposes a transforming action upon the situation under study. Results indicate that coexisting with violence at work, on one hand, has a strong impact on workers' mental health and, on the other hand, drives them to develop strategies and a certain type of intelligence related with their work, in order to be able to continue working.


Este estudio fue realizado con agentes de tránsito que, por diversos motivos vinculados a la organización del trabajo y al hecho de que la calle es el espacio de trabajo, viven expuestos a situaciones de intensa agresión verbal y, muchas veces, física. A partir de una situación particular, se espera contribuir, para comprender el impacto de la violencia en la salud mental de los trabajadores que cumplen sus funciones en la calle y cómo se refleja en su salud, en el desarrollo de su trabajo y en sus relaciones. El estudio fue realizado utilizando como principios teóricos y metodológicos la psicodinámica del trabajo. Se trata de un método circunscrito al ámbito de la investigación-acción. Pudimos comprobar que el convivir con la violencia produce un fuerte impacto en la salud mental de los trabajadores y también el desarrollo de estrategias y una inteligencia relacionada al trabajo que les permite poder continuar trabajando.


Subject(s)
Humans , Mental Health , Occupational Health , Violence
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